quarta-feira, 25 de julho de 2012

Dia do Escritor

25 DE JULHO - DIA DO ESCRITOR

O dia está chegando ao ocaso, foi um dia pleno em tudo, mas preciso escrever, afinal hoje também é meu dia! Muitas graças aconteceram nesse 25 de julho. Uma delas poder  celebrar o aniversário de minha irmã de Comunidade, Célia Maria Martins. Receber e celebrar a materialização da Divina Providência.  Minha gratidão a quem foi instrumento. Mais uma vez posso declarar: só Deus é bom!

Em meio a tantas Graças, nessa data no Brasil, celebramos o dia do Escritor. Essa data tem sua origem após a realização do primeiro festival do Escritor Brasileiro, realizado no dia 25 de julho de 1960, promovido pela União Brasileira de Escritores, que teve João Peregrino Júnior como presidente e Jorge Amado, como vice-presidente. O objetivo segundo seus idealizadores,"homenagear a todos aqueles e aquelas que receberam o dom de transcrever em palavras, relatos, histórias, fantasias, sentimentos e vivências." Pois bem, um novo dia já se avizinha, mas preciso escrever, para me convencer que estou viva. Todos dormem. Esse silêncio é como o sal que dá sabor ao alimento preparado com carinho por nossas criativas mamães e avós. Acredito que foi por isso que Heloisa Seixas, uma escritora brasileira deixou para nós esse brocardo: "Ao escrever, o escritor deve estar sozinho com sua pena - nos dois sentidos da palavra."

Passei o dia pensando nesse Dom da escrita que admito ser um presente do céu. Já consegui editar três filhos: Dai-nos a Bênção, Almas Benditas e Me Leva Pra Casa. Tenho pronto para lançar brevemente:
         Divina Misericórdia - rezar para entender.
         Sete mais sete - Obras de Misericórdia,
         São Jorge para todos.
E estou trabalhando em mais dois:
         Maçã do Amor e
         O Ouro do Vaticano. 
Não me pergunte se gosto do conteúdo,  porque como nos ensina Clarice Lispector: "Eu não escrevo aquilo que quero, eu escrevo aquilo que sou." Assumo que para escrever, mesmo que sejam pequenos artigos para o Jornal ABC Repórter - publicados aos sábados ou os comentários da Agenda Esperança - publicada pelas Indústrias Gráficas Foroni, é uma tarefa exigente e é preciso silenciar o coração como disse acima e contemplar, para acontecer uma sintonia com o doador do Dom de escrever. Outro dia enquanto contemplava, me pus a orar com o Livro Sagrado, chamamos de Bíblia, pois é uma pequena biblioteca, prefiro chamá-lo de "a carta do Pai do céu". Li e orei com o livro do Eclesiastes 12,9-14 "Como era muito sábio, o Eclesiastes ensinou ao povo a sabedoria; refletiu, investigou e compôs muitos provérbios. O Eclesiastes esforçou-se por encontrar palavras adequadas, e por expressar-se em termos muito exatos e verídicos. As palavras dos sábios são como aguilhões, e os autores das compilações são como balizas bem fincadas: as palavras nos foram dadas pelo único pastor. Além disso, meu filho preste atenção: escrever livros é um trabalho sem fim, e muito estudo cansa o corpo. Teme a Deus e observa seus mandamentos, eis o que compete a cada ser humano. Quanto a todas as coisas que se fazem, Deus chamará em juízo tudo o que é oculto, seja o bem seja o mal."
Depois que li os versículos acima, entre as muitas profissões que exerço: radialista, advogada, professora, comunicadora, optei por me identificar como escritora. Compreendo que sou da categoria "semente de mostarda" ou "grão de areia", não importa, sinto no corpo, como diz a Palavra de Deus o cansaço do estudo,  para melhor servir meus leitores. Quero continuar levando esperança. Aprendi com a grande Lygia Fagundes Telles, "um escritor sem esperança é uma contradição".
Obrigada por me acompanhar até esse parágrafo, você é razão para continuar  teimando em escrever e acredite você também pode somar, juntar-se a nós escritores, comece espalhando Esperança onde estiver. Aprendi com José Saramago: "Somos todos escritores. Só que uns escrevem, outros não." Shalom!

Nenhum comentário :

Postar um comentário